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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

SP dobrará leitos para tratar dependentes

(*Ter, 25/10/11 - 18h00*)

SP dobrará número de leitos para tratar dependentes de álcool e outras drogas

Ampliação da rede de internação e atendimento a dependentes químicos integra o Programa Estadual de Políticas sobre Álcool e Drogas

A Secretaria de Estado da Saúde vai dobrar, em dois anos, o número de leitos para internação de pessoas com dependência em álcool e outras drogas no Estado de São Paulo. A medida integra o Programa Estadual de Políticas sobre Álcool e Drogas.

A proposta é expandir o número de clínicas para tratamento gratuito dos dependentes químicos pelo Estado, em regime de internação de curta permanência e atendimento multidisciplinar, além de ampliar e integrar os serviços já existentes, formando, desta forma, uma grande rede.

São Paulo possui hoje cerca de 400 leitos exclusivos para internação de curta permanência e tratamento de dependentes químicos, na capital, Grande São Paulo e interior. Essas vagas são custeadas pelo governo do Estado, já que a atual política de saúde mental Ministério da Saúde não prevê tratamento de dependentes por intermédio de internação. Até 2013 este número deverá chegar a 800 leitos.

"A proposta das novas clínicas de reabilitação é que, além de medicação específica, os pacientes em tratamento recebam atendimento psicológico individual e coletivo e participem de atividades físicas e esportivas, além de realizar terapias ocupacionais", afirma o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri.

O objetivo é oferecer um modelo voltado à desintoxicação, mas fora do ambiente de enfermaria hospitalar. Caberá aos municípios realizar a triagem desses pacientes, verificando a necessidade de internação. Ao longo do primeiro semestre deste ano foi realizado um grande mapeamento da oferta atual de serviços e leitos para dependência química. O Estado foi dividido em cinco macrorregiões, onde as novas clínicas deverão ser instaladas: Grande São Paulo, Bauru/Botucatu, Ribeirão Preto, Presidente Prudente e São João da Boa Vista. Alguns locais ainda serão definidos.

Na cidade de São Paulo, o Hospital das Clínicas da FMUSP terá um prédio voltado, exclusivamente, ao tratamento de dependência química. Com 52 leitos, dos quais 40 para adultos e 12 para adolescentes, o local também abrigará uma unidade do Centro de Atenção Psicossocial (Caps-ad), que atenderá 25 pacientes de alta complexidade por dia, e uma unidade do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), que receberá até 14 famílias diariamente.

O centro do HC contará com equipes multidisciplinares, com assistentes sociais, enfermeiros e psicólogos, responsáveis por conhecer o cenário social do paciente: se ele tem emprego, família, quem são os amigos e se o uso de drogas e álcool faz parte do dia-a-dia dele. Também haverá escritórios, centros de pesquisa, salas de aula e salas de reuniões para familiares. A unidade, que deverá ser implantada em uma área de 3 mil metros quadrados do Hospital Cotoxó (serviço hospitalar do HC no bairro da Pompéia), terá como finalidade, além da assistência aos dependentes químicos, testar novos tratamentos e expandi-los para outras regiões do país.

O atendimento realizado no Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas) será ampliado. Além dos cerca de 1 mil atendimentos por mês atualmente realizados por equipe multiprofissional, também funcionará como porta de entrada para os dependentes químicos que circulam na "Cracolândia", acolhendo pessoas com síndrome de abstinência leve e moderada, por até 12 horas.

Em Botucatu, interior paulista, o governo está investindo mais de R$ 12 milhões para a implantação do Serviço de Atendimento Psiquiátrico para Dependentes Químicos, Álcool e Drogas, que começará a funcionar no primeiro semestre de 2012. Serão 3,7 mil m² de área construída divididos em oito blocos, com 76 leitos, dos quais 10 voltados para desintoxicação. Outras regiões do Estado também contarão com serviços de internação especializados em álcool e drogas.

Da Secretaria da Saúde
Fonte: Portal do Governo do Estado de São Paulo 
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=216543





segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Musicoterapia na dependência química

Musicoterapia na dependência química


A dependência química provoca alguns prejuízos que podem envolver a cognição, percepção, memória, atenção, relações pessoais e profissionais, além de prejuízos físicos e emocionais. A Musicoterapia pode auxiliar de diversas formas, restabelecendo o equilíbrio emocional, o convívio social, a identidade e melhorando a qualidade de vida.

A Musicoterapia na Dependência Química visa alcançar objetivos terapêuticos como: estimular a memória e a atenção; promover a organização, autonomia e sociabilização; promover a autoexpressão; proporcionar momentos de prazer e descontração; aumentar a consciência de si mesmo e substituir o interesse nas drogas.

Composição, improvisação, dinâmicas com movimento, canções tanto sugeridas pelo paciente quanto pelo musicoterapeuta, canções onde o paciente pode se expressar através da estrutura musical, da escolha de sentimentos, de gestos, de ideias ou através dos instrumentos musicais; recordar canções através de palavras ou desenhos propostos; jogos musicais, entre outras atividades, visam desenvolver o cognitivo, a organização, expressão, autonomia, interação e descontração.

A música traz pensamentos, memórias e sentimentos, podendo ser utilizada para evocá-los e para modificar o estado de humor, aumentando a expressão emocional e a consciência dos sentimentos do paciente. Todos têm um repertório de canções que lhe foram significativas e marcaram momentos importantes da vida. Através dessas canções, podem-se resgatar sentimentos e lembranças passadas, ajudando a prover sentido na vida ao relembrar desses fatos, ideais e realizações.

Canções também podem trabalhar desejos futuros e motivar, reforçando a identidade, fazendo a pessoa se sentir aceita e compreendida no momento em que alguém escuta a música que ela traz. Por isso é muito importante o musicoterapeuta perguntar por músicas que o paciente gostaria de trabalhar e que instrumentos gostaria de tocar.

A música desenvolve a capacidade de atenção e concentração pela sua variedade de estímulo. Tem o efeito de acalmar e diminuir a ansiedade, e é capaz de distrair, ao mesmo tempo em que foca em comportamentos mais saudáveis. Tocar e compor música trabalha com comportamentos que acompanham a pessoa nos outros aspectos da vida. O terapeuta encoraja comportamentos mais saudáveis e adaptativos e impõe limites para os contrários.

O ritmo é organizador, além de gerar energia. Sendo o ritmo uma organização espaço temporal, e levando em conta o fato de nossas vidas também serem uma organização (início, meio e fim), assim como todas as nossas vivências, experiências e acontecimentos, e a regularidade do nosso corpo através da respiração e da batida do coração, o ritmo pode auxiliar a organizar a vida das pessoas. Dificuldades emocionais levam a uma desorganização intra e interpessoal que aparecem no fazer musical. Trabalhando o ritmo, trabalha-se a organização.

Os textos de canções podem ser trabalhados a fim de aumentar a consciência de si, dos outros, dos relacionamentos, do mundo que o cerca. Se mover de acordo com a música e outras atividades motoras auxilia na expressão pessoal e consciência de si mesmo.

Jogos musicais, improvisação musical, composição, tocar instrumentos pode provocar êxito, e aumentar a autoestima através da autorrealização. A música é capaz de aumentar a participação das pessoas com dependência química e facilitar a interação, pois proporciona interesse pelas atividades, pelos instrumentos musicais e gera prazer. Além disso, pode aparecer como uma substituição para o uso de drogas, pois pode despertar um interesse em outro meio que não a droga e envolvimento em substituí-las, já que no cérebro, provoca o mesmo efeito que as drogas.

Em um trabalho transdisciplinar, a Musicoterapia pode fazer surgir conteúdos importantíssimos que podem ser trabalhados com a equipe de apoio psicológico.

No geral, tanto crianças, adolescentes, quanto adultos demonstram interesse pela música, e se expressam através dela, seja cantando, tocando os instrumentos, realizando escolhas ou propondo atividades, auxiliando assim a se engajar e a facilitar o tratamento da dependência.


Luciana Steffen – lucianamt@espacodomquixote.com.br

sábado, 22 de outubro de 2011

          
  Efeitos das drogas sobre o HOMEM   
 Um testemunho de vida e o efeito da drogadicção sobre o homem 




É Inevitável que em algum momento todos tenhamos contato com algum tipo de droga, quer seja um tratamento alopático ou como no meu caso, no tratamento da adicção.
Conheci muito cedo os efeitos nocivos do álcool (depressora do SNC) na família, e comecei entender o que erra dependência com o tabaco (estimulante do SNC), pois todos que via usar diziam que queriam parar, mas não conseguem.
Logo era eu que estava fumando escondido (8 anos) e bebendo em festinhas animadas por cuba livre. Minha dependência destas substâncias ficou escondias em mim por muito tempo, como um dragão em repouso, ate vir a começar o uso da maconha (perturbadora do SNC).

Com esta porta abeta e escancarada por mim veio o uso rotineiro do álcool (cerveja, uísque, caipirinha) e o vicio do cigarro e em algumas situações o laça perfume (depressora do SNC). Nesta altura já começava do desvio de conduta e de caráter, desregrei nos estudos, atraso e faltas no serviço, vida social promiscua, “tudo era permitido”.
Com o passar dos tempos, esta vida me levou a conhecer outro mundo, outra realidade, outra sanidade. Estava usando regularmente estas drogas e esta desenfreada loucura a qual me havia coloca logo me colocou uma outra, a cocaína (estimulante do SNC).
Praticamente tudo eu perdi, trabalho, família (esposa e filha), moral sanidade. Via-me num mundo pequeno que cabia no fundo de um copo, eu que por muito tentei evitar o alcoolismo, devido o sofrimento com um pai alcoólatra, me preso aos grilhões da drogadicção.
Atingi o fundo do poço e esse poço só tinha uma saída e era por cima. Hoje me encontro aqui me capacitando para poder ajudar a prevenir que jovem não precisem sofrer 22 anos para entende que o prazer efêmero das drogas só nos trás, sofrimento angustia, desilusão e em alguma vez ate a morte.

Nota: Parte de trabalho do Curso sobre Prevenção ao uso Abusivo de Drogas http://www.sead.ufsc.br/wp-conselheiros/ 

No Principio

                                                                                   
eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.
João 10:10
 EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA E A TENHAM EM ABUNDANCIA Jo: 10,10












Estou iniciando este blog para poder divulgar meu trabalho junto a Pastoral da Sobriedade.
Tenho obtido muitas vitorias na minha vida e desejo partilhar um pouco com vocês, irmão em Cristo.
A todos que se  identificarem com os artigos, figuem a vontade para fazer comentários e criticas.





2 Timóteo 3
14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a infância sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela que há em Cristo Jesus.
16 Toda Escritura é divinamente inspirada e útil para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.