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sábado, 26 de julho de 2014

Papa Francisco critica a legalização de drogas

 Papa Francisco critica a legalização de drogas, incluindo as leves.


Chefe da Igreja Católica diz que medida não traz efeitos prometidos e que está preocupado com risco para jovens. 


O Papa Francisco se pronunciou com firmeza contra a legalização das drogas, inclusive as consideradas leves, um assunto em pauta em diversos países da América Latina e nos Estados Unidos.
Em comunicado aos participantes de uma Conferência Internacional em Roma, Francisco pediu que se rejeite “todo tipo de droga”.

“Quanto à isso, não podem existir exceções”, afirmou o pontífice, em uma reprimenda ao Uruguai, que recentemente regulamentou o primeiro mercado legal de maconha do mundo. “As legalizações das drogas leves não produzem os efeitos prefixados”, disse.
O Papa também criticou o uso de psicofármacos para tratar vícios. “As drogas substitutivas não são uma terapia suficiente e sim um modo velado de render-se ao fenômeno”, disse.

“A droga não é vencida com a droga”, concluiu. Em seu comunicado, o Papa pediu atenção ao combate ao narcotráfico ao afirmar que “o flagelo da droga continua avançando de maneira e dimensões impressionantes ao ser alimentado por um mercado infame, que vai além das fronteiras nacionais ou continentais”. Ele ainda afirmou sentir “dor e preocupação”, principalmente porque, acredita, “o risco aumenta para os jovens e para os adolescentes”.
De acordo com Francisco, quando se diz “”sim’ à vida, ‘sim’ ao amor, ‘sim’ aos outros, ‘sim’ à educação, ‘sim’ ao trabalho, não há lugar para a droga, abuso de álcool outras dependências”.


O Papa citou como exemplos a serem seguido aqueles “jovens que querem se livrar de dependência da droga e que se empenham para reconstruir a vida”, dizendo que eles devem ter um “estímulo e olhar para frente com confiança”. Precisávamos competir com todos, às vezes sutilmente, às vezes nem tanto. Tínhamos de sempre estar certos, pois estar errado era insuportável. Parece que nunca conseguímos dizer apenas:

“Eu estava errado”. Tínhamos medo do que nos aconteceria se o disséssemos. Nossos egos eram frágeis; nunca fomos tão fortes quanto nos induzimos a crer. Viemos a descobrir que a força real vem da capacidade de estar errado e da disposição de mudar nossos modos de pensar e viver.

Consigo encarar o fato de estar errado e aprender com isso? “Senhor, ajudar-me a perceber todos os dias que não há nada de mais em estar errado; que a verdadeira comunicação com os outros depende de minha disposição para entender outros pontos de vista; e que ser educável é qualidade divina. Senhor, permita que eu aprenda a amar a mim mesmo para que possa amar-te e aos outros.”

 
Fonte: UNIAD

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